Um filme esquisito, mas fantástico.

Correndo com Tesouras – Running with Scissors

Americano – 116 minutos
Direção: Ryan Murphy

Quem se lembra do Magnólia fatalmente fará uma relação com o “Correndo com Tesouras”. Ambos usam e abusam do absurdo para ilustrar uma história poderosa. Aqui, a história é real e foi baseada em um livro de um escritor americano, Augusten Burroughs, onde ele narra sua infância louquíssima e, por isso mesmo, fantástica. É, disparado, o melhor filme que os americanos fizeram nos últimos anos. Pena que provavelmente nem eles mesmo viram.

O oriente de olhos bem abertos.

A Maldição da Flor Dourada – Man Cheng Jin Daí Huang Jin Jia


Chinês – 114 minutos
Direção: Yimou Zhang

Mais um show de plástica, cultura e beleza do povo que, infelizmente, está enchendo o mundo de produtos baratinhos pero ordinários. Ainda bem que compensam com cineastas fantásticos e filmes que enchem a tela de cores absolutamente harmônicas.

American go home.

A Volta dos Bravos – Home of the Brave

Americano – 105 minutos
Direção: Irwin Winkler

Não se preocupe com o título idiota, o filme é bom, apesar de tocar em um tema já explorado pelo cinema americano: a volta de soldados que participaram de uma guerra absolutamente inglória, se é que há alguma glória em guerra. Aqui a guerra é a invasão do Iraque e o foco está na chegada dos estropiados em casa. Bom filme e você ainda ganha o fantástico Samuel L. Jackson de brinde.

Preto no branco.

A Massai Branca – The White Massai

Alemão – 132 minutos
Direção: Hermine Huntgeburth

Uma história real que foca no relacionamento de uma suíça bem branquinha com um guerreiro quase azul de tão negro de uma das tribos do Quênia.
O filme é interessante porque aborda sem tomar partido as diferenças culturais, raciais e morais de mundos completamente opostos.