Monday, January 26, 2009

A morte não respeita talento.


Controle – Control

Inglês – 122 minutos
Direção: Anton Corbijn
Com Sam Riley, Samantha Morton, Joe Anderson e outros.
Lançamento: maio de 2008.

Cantor de rock morto de overdose tem um monte. Agora, um vocalista fantástico como o Ian Curtis da banda inglesa Joy Division, que não se drogava, era casado e estava no início de uma consagração mundial cometer suicídio foi um enigma na época. Este filme em preto e branco procura mostrar que, por trás do letrista e intérprete genial, vivia um cara dividido, epilético e frágil, que não aguentou a barra e se enforcou na véspera da esperada turnê aos Estados Unidos. Ian tinha 23 anos e deixou um legado curto, mas vigoroso. Veja o filme, curta o som e preste atenção às letras das músicas. O cara era muito bom.

O Sebastião Salgado do cinema.



Linha de Passe


Brasileiro – 113 minutos
Direção: Walter Salles, Daniela Thomas
Com Sandra Corveloni, Vinícius de Oliveira, Ana Carolina Dias e outros.
Lançamento: janeiro de 2009.

Às vezes eu fico pensando que os filmes de Walter Salles são uma espécie de purgatório para quem teve tudo na vida e tenta compensar mostrando que os pobres são limpinhos e que, apesar de todas as desgraças, são felizes com o que Deus lhes deu. Quando o filme acaba, eu tento entender o que ele queria dizer com a história e, juro, que não consigo. De qualquer forma, são filmes bem feitos, bem dirigidos, bem fotografados, etc. De repente, o chato sou eu.

Surpresa: não foi a Yoko que matou o John Lennon.


Capítulo 27 – Chapter 27

Americano, 84 minutos
Direção: J.P. Schaefer
Com Jared Leto, Lindsay Lohan e oturos
Lançamento: setembro de 2008

O filme acompanha Mark David Chapman nos dias que antecedem a morte de John Lennon e tenta explicar o que levou um fã ardoroso dos Beattles, principalmente de John, a matar seu ídolo. Claro que não tem explicação a não ser o fato que os americanos têm uma tendência especial em matar sem nenhum sentido. Um pouco arrastado, mas interessante.